Aqui há uns 20 anos ( e 20 quilos) resolvi experimentar o tai chi.
Num dojo em Algés.
Se agora se torna mais fácil explicar o que é, naquela altura a reacção das pessoas era de pura desconfiança, como se eu fosse fazer parte de algum gang maléfico, espetar alfinetes ou degolar galinhas à meia-noite.
Quando eu tentava simplificar que era uma espécie de ginástica oriental perpassava-lhes logo pela imaginação malabarismos kamasutricos.
Também não lhes dei muito tempo para descobrirem.
Ao fim de pouco mais de um mês desisti.
Nitidamente, naquela altura, aquilo não era para mim.
Chegava lá esbaforida, com a cabeça cheia de briefings e prazos e conceitos e slogans e jingles e dead lines e stresses vários que não se compadeciam da grande concentração necessária ao tai chi.
Espantar o macaco, pentear o dragão, deslizar a serpente, equilibrar o faisão dourado eram, então, coisas que me davam uma enorme vontade de rir e muito pouca convicção a fazê-las.
Agora voltei.
Com mais calma. Há vários métodos, o meu é tai chi de Wudang, nome das montanhas que fazem fronteira com o Tibete e, segundo a minha mestre que lá cursou, será o mais fiel aos princípios Taoístas
Gosto da elegância dos gestos.O seu significado já não me dá para a risota.
Mas daí a eu perceber e interiorizar a filosofia do Tai chi vai uma distância maior do que a que nos separa da China.
Desta vez não desisto.
Já tenho os livros, a música, o leque e a espada.
Mas ainda vou ter de comer muito arroz para assimilar um pouco do espírito...
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