Eu acho que foi num do contos do livro dos Amores Risíveis do Kundera ( mas não juro porque se é certo que as anestesias mandam uns quantos neurónios para o galheiro, no meu galheiro seja lá o que isso for já jazem alguns milhares que deram um trabalhão a engordar, as estações dos comboios, os afluentes dos rios e mais o que o eu não sei que já não sei ) pois voltando ao Kundera acho que é dele o conto do homem que escrevia livros em branco.
Quando o li pensei que aquilo era a gozar comigo...resumindo é mais ou menos isto :
Um homem passou toda a sua vida a desenvolver histórias, inventar enredos, ensaiar diálogos, criar tensões, glórias e misérias, ódios e paixões...Tudo na sua imaginação.
Quieto e mudo, como a outra posto em sossego, olhos cerrados, concentração absoluta ia construindo palavra a palavra, mais as vírgulas e os pontos e, finalmente, revendo cada capítulo punha-lhe um Fim e pronto aquele já estava e passava a outro.
Se bem me lembro casou e a mulher, que ao princípio até lhe achou piada, começou a insistir com ele que era melhor passar as histórias ao papel presumo, numa adaptação libertária, mais ou menos assim: Vê se fazes algum que o dinheiro não cai do céu ! e, já mais para o fim era : Levanta mas é o cu do sofá e vai escrever, meu grande chulo !
Instado, forçado, pressionado o homem resolveu passar o seu livro ao papel.
Quando acabou, pôs a palavra FIM... e morreu !
Queridos : família, amigos, amigas e quejandos.
Não, não dei nenhum mau jeito no Tai-chi, safei-me bem de uma virose, estou a desviar-me de uma constipação, no geral estou bem !
Estou somente num momento Kunderiano.
Imagino muitos posts.Histórias antigas. Um protesto inflamado.E fico contente só com isso.
Não me vá acontecer como o outro !!!
Se não me der para vir cá antes... Bom Natal e Bom Ano Novo !
(E pelo sim pelo não isto a continuar assim...Boa Páscoa !)
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